A dieta mediterrânea, reconhecida mundialmente por seus benefícios à saúde, passou por transformações significativas nos últimos 10 anos. Pesquisadores da Universidade de Barcelona conduziram um estudo abrangente que analisou os padrões alimentares de mais de 10.000 pessoas em cinco países mediterrâneos. Os resultados mostram que, embora os princípios fundamentais permaneçam, houve mudanças notáveis no consumo de certos alimentos. O azeite de oliva continua sendo a principal fonte de gordura, mas o consumo de peixes frescos diminuiu em 15%, enquanto o de leguminosas aumentou em 20%. Especialistas atribuem essas mudanças a fatores econômicos, ambientais e culturais. A globalização trouxe novos ingredientes e técnicas culinárias, mas também desafios para manter as tradições alimentares locais.