Apesar do processo eleitoral começar efetivamente a partir de outubro, os partidos e pré-candidatos já movimentam o cenário político brasileiro, com profundo reflexo local. Nesse contexto, os atores envolvidos firmam acordos e começam a caça ao voto.
Toda essa movimentação tem levado a firmação de novos acordos entre os vereadores, suplentes e cabos eleitorais avulsos, onde alguns abandonam antigas lideranças e buscam alternativas, às vezes, visando os próprios interesses.
A situação se agrava, quando os vereadores mandatários ou suplentes, também são apoiados em suas demandas, entre um pleito e outro, com cargos, benesses materiais, consultas, exames e cirurgias.
Diante de tudo isso “arrendar o carnaubal” para postulantes novos significa, invariavelmente, quebrar acordos anteriores e assumir novas “premessas”.
Sabe-se que muitas vezes, o vereador ou chefe político municipal recebe ajuda financeira pessoal dos aliados, mas quando há quebra de “contrato” surge a cobrança cumulativa da verba repassada aos apoiadores.
Devolver essa grana é um exercício penoso porque, em tese, não há contratos legais nessas transações, sem cartas cartoriais, apesar disso, os políticos abandonados, e/ou passados para trás querem de volta o investimento feito nessas lideranças.
Esses acordos de “camarinha ou gaveta”, são realizados sem a presença dos eleitores que, em verdade, são a “mercadoria” usada como moeda.
O curioso nesse mercado da “Democracia” é que para assumir novos acordos os vereadores ou similares acrescentam os valores a serem devolvidos aos ex-aliados na conta das novas parceiras para que as mesmas sejam homologadas.
Muitos políticos municipais, neste caso, recebem valores dobrados, quiçá, triplicados sem garantir a devolução do dinheiro recebido, transformando o negócio em golpes naqueles com menor poder de barganha.
Assim a caça ao voto, é uma tarefa cada vez mais dependente do dinheiro e do poder dos caçadores.
Em Barras, alguns políticos começam a sair da bolha. Cite-se o exemplo do Vereador Zé Pezim que, ao que tudo indica, entrou nesse jogo pesado ao servir a dois senhores ao mesmo tempo conforme algumas postagens que vêm sendo feitas em suas redes sociais: O veterano Deputado Fábio Xavier, aliado de longa data, e o postulante ao legislativo Dr. Zé Fernandes.
Para se conhecer o resultado dessa bola dividida, é preciso consultar as ciganas do Egito ou as pajelanças do Cacique Cobra Coral.
Com certeza, quem der mais leva os votos do grupo do Vereador!
Da Redação
                
                        
                                        
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